UMA FARSA DE DOIS MIL ANOS
Neste livro, o filósofo David Skrbina argumenta que o cristianismo é uma farsa elaborada há dois mil anos.
Assim, ele defende a tese de que Paulo e seu conluio, impelidos pelo ódio, inventaram uma nova religião, visando atrair as massas para o lado dos judeus e enfraquecer, no longo prazo, o Império Romano. No século 1, toda a Palestina, incluindo a Judeia, estava sob o jugo dos romanos. Por saberem ser inútil resistir política ou militarmente aos invasores, Paulo e seu bando optaram por uma resistência sutil, disfarçada. Resgatando a figura marginal de Jesus, um rebelde morto pelos romanos, Paulo o transformou num semideus enviado ao mundo para salvá-lo dos seus pecados. Como afirma o autor, ele "construiu uma mentira simples e elementar, baseada em ideias comuns da mitologia e em um núcleo de verdade".
Paulo não pôde colher os frutos do seu plano subterrâneo, mas o êxito deste, no longo prazo, é inquestionável. A farsa criada por ele não só ajudou a debilitar o Império Romano como sobrevive ainda hoje, dois mil anos depois, sustentando a fé de quase um terço da humanidade.
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